Colégio Politécnico de Sorocaba inicia segundo semestre com foco no acolhimento e no bem-estar dos alunos
Após as férias de julho, as escolas retomam as aulas com novos conteúdos, dando início ao segundo semestre escolar, uma nova fase do ano letivo. Alunos do Colégio Politécnico de Sorocaba, em suas duas unidades, retornaram na quarta-feira (30) com novidades, histórias e reencontros.
“As férias terminaram. O segundo semestre começa, e a escola volta a pulsar com vida. Os corredores ganham novamente o som das vozes, dos passos apressados e dos reencontros tão esperados. Há quem volte cheio de energia, ansioso para rever os amigos. Outros retornam mais quietos, com o coração apertado ou os olhos curiosos. É nesse momento de transição, tão delicado quanto promissor, que o acolhimento mostra sua verdadeira força”, salienta a diretora pedagógica Luciane Durigan.
“Acolher é mais do que recepcionar: é receber com presença, com escuta, com cuidado. É entender que cada aluno retorna com uma bagagem emocional, familiar e social que precisa ser reconhecida e respeitada. Por isso, o início do segundo semestre é também um convite ao olhar atento, à escuta empática e à construção coletiva de um ambiente onde todos se sintam seguros, valorizados e pertencentes”, completa.
Esse processo de acolhimento não acontece sozinho. Ele é construído todos os dias, por muitas mãos. Cada segmento da escola tem seu papel essencial, e cada educador, dentro de sua realidade, carrega o compromisso de transformar a volta às aulas em um recomeço cheio de sentido.
Na Educação Infantil, acolher é garantir que os pequenos se sintam seguros, confiantes e felizes ao voltar para um ambiente que, para muitos, ainda está sendo descoberto. A coordenadora Veridiana Herrera reforça: “Para as crianças pequenas, o acolhimento é o que possibilita a aprendizagem. Elas precisam se sentir amadas e cuidadas antes de tudo. É pelo afeto que ganham coragem para explorar, brincar, interagir e aprender”.
No Ensino Fundamental I, quando os alunos ainda estão desenvolvendo sua autonomia emocional e acadêmica, o acolhimento se expressa na escuta diária e no vínculo afetivo com a figura do professor. As coordenadoras Francine de Oliveira e Sheila de Oliveira compartilham essa visão: “O acolhimento é o alicerce para a aprendizagem. Os alunos precisam saber que são vistos, ouvidos e respeitados. A partir desse sentimento de pertencimento, conseguimos avançar nos conteúdos e nas relações dentro da sala de aula”.
Já no Ensino Fundamental II, onde as mudanças da adolescência começam a marcar presença, o acolhimento ganha nuances mais sutis. Os alunos vivem intensas transformações emocionais, e a escola precisa ser espaço de segurança, escuta e compreensão. A coordenadora Ana Paula Pena reforça: “O acolhimento no Fundamental II passa pela escuta verdadeira. É preciso enxergar além do comportamento, entender o que o aluno sente, como se expressa, e ajudá-lo a se perceber como parte do grupo”.
O coordenador Cloves Costa complementa: “É também nosso papel oferecer estabilidade emocional e apoio. Só assim conseguimos conduzir os alunos a se envolverem com o processo de ensino de forma mais significativa”.
No Ensino Médio, o acolhimento precisa equilibrar a autonomia dos jovens com o cuidado que ainda é essencial. Trata-se de ouvir, orientar e oferecer suporte diante das decisões e pressões que essa fase impõe. O coordenador Carlos Eduardo Leite destaca: “O acolhimento no Ensino Médio é respeito e presença. Os adolescentes querem autonomia, mas também precisam sentir que não estão sozinhos. É nosso papel apoiar, orientar e estar por perto”.
O coordenador Jonathan Quintiliano acrescenta: “Trabalhar o acolhimento é também promover o diálogo. Escutar o jovem, compreender suas inquietações e mostrar que a escola é um lugar de confiança e crescimento”.
O acolhimento, portanto, atravessa todas as etapas da vida escolar. Começa no primeiro “bom dia” e se renova a cada encontro, a cada aula, a cada gesto de escuta e cuidado. Não é algo que se esgota na primeira semana de aula: ele é permanente. Está nos detalhes, nas rotinas, nas relações que se constroem com paciência e empatia.
E ele não depende apenas da equipe pedagógica. A equipe de apoio, que acolhe com o olhar atento, a gentileza no corredor, o lanche servido com carinho, é peça-chave nesse processo. Cada colaborador da escola contribui para que o aluno se sinta bem-vindo e valorizado.
As famílias, por sua vez, são aliadas fundamentais. O envolvimento dos responsáveis fortalece os vínculos e amplia o alcance do acolhimento. Quando escola e família caminham juntas, o estudante se sente apoiado em todos os espaços que frequenta.
E, claro, os próprios alunos também acolhem. Quando ajudam um colega novo, quando respeitam as diferenças, quando são gentis e se preocupam com o outro, estão construindo, junto com todos, um ambiente mais humano e solidário.
Para a diretora pedagógica Luciane Durigan, o acolhimento não é apenas um momento, mas uma filosofia que sustenta toda a prática educacional da escola: “Educar é, acima de tudo, acolher. É estar disponível, é criar vínculos, é oferecer um espaço em que cada aluno possa ser quem é. Quando o acolhimento está presente, o aprendizado acontece de forma mais verdadeira e duradoura. Recomeçar com o coração é o que nos move”.
Recomeçar o semestre com acolhimento é um gesto que transforma. Transforma relações, melhora o aprendizado, fortalece a comunidade escolar. Mais do que uma estratégia pedagógica, acolher é uma escolha diária ù um compromisso com a formação integral de cada estudante.
“Que este novo semestre seja guiado por afeto, escuta e presença. Que a escola continue sendo, para todos, um espaço onde é possível crescer com o coração aberto e a certeza de que pertencemos”, finaliza a diretora.
