Treino ajuda a reduzir ansiedade, identificar dificuldades e desenvolver resiliência
O caminho rumo ao ingresso no ensino superior exige mais do que dedicação em sala de aula. Ele requer preparo emocional, disciplina e estratégias de estudo que ajudem o estudante a lidar com os desafios impostos pelos principais exames do País, como os vestibulares e o Enem. Nesse cenário, os simulados escolares se apresentam como um recurso indispensável, oferecendo muito mais do que uma simples avaliação de conhecimento.
“Quando bem aplicados, os simulados cumprem múltiplas funções. Eles permitem que o aluno se familiarize com o formato dos exames, compreenda a gestão do tempo, desenvolva técnicas de leitura e interpretação de questões extensas e, ao mesmo tempo, crie resistência física e mental para enfrentar horas de prova. Diferente de um teste comum, o simulado proporciona um ambiente de treino real, com tempo cronometrado, número elevado de questões e exigência de concentração contínua. Essa vivência ajuda a diminuir a ansiedade natural que surge no dia do vestibular, já que o estudante passa a enxergar o exame não como uma ameaça desconhecida, mas como um desafio já enfrentado diversas vezes ao longo de sua vida escolar”, salienta a diretora pedagógica do Colégio Politécnico, Luciane Durigan.
A diretora explica que outro aspecto essencial do simulado é a possibilidade de análise detalhada do desempenho individual. A cada aplicação, o aluno tem acesso não apenas à sua nota, mas também à identificação de áreas que precisam de maior atenção. Matemática, interpretação de textos, raciocínio lógico ou conhecimentos específicos de ciências humanas e da natureza: cada erro se transforma em uma oportunidade concreta de revisão e aprimoramento. “Esse processo estimula o autoconhecimento acadêmico, permitindo que o estudante desenvolva planos de estudo personalizados e foque nas disciplinas em que apresenta maior dificuldade. A experiência do simulado ultrapassa os limites do vestibular. Ao lidar com pressão, cobrança de resultados e necessidade de superação, o jovem aprende habilidades que o acompanharão para além da escola. Resiliência, disciplina e capacidade de manter a calma em situações adversas são competências fundamentais também para a vida profissional e pessoal”, explica.
A equipe pedagógica do Colégio Politécnico destaca o papel transformador dessa prática. Luciane Durigan ressalta o caráter formativo dos simulados e a importância de encará-los como etapas do processo de crescimento: “O simulado não é apenas uma avaliação, mas uma oportunidade de desenvolvimento. É o momento em que o estudante pode errar para aprender, refletir sobre suas estratégias e se preparar de forma consistente para os grandes desafios que virão”, destaca a diretora.
O coordenador do Ensino Médio, Carlos Eduardo Leite, acrescenta uma perspectiva motivacional que dialoga diretamente com a realidade dos jovens: “Cada simulado deve ser visto como um degrau em direção ao futuro. O esforço dedicado hoje é o que abre portas para as conquistas de amanhã. Nosso objetivo é mostrar ao estudante que ele é capaz de superar os desafios e chegar aonde deseja”, explica.
“No Colégio Politécnico, os simulados fazem parte de um calendário pedagógico pensado para garantir que os alunos tenham contato constante com esse tipo de preparação. Mais do que aplicar provas, o compromisso da escola é formar estudantes confiantes, preparados e conscientes de que cada etapa da jornada contribui para a realização de seus sonhos. Ao final, o simulado se revela não apenas como uma ferramenta de avaliação, mas como um exercício de esperança e de construção de futuro, fortalecendo os estudantes em sua caminhada rumo ao ensino superior e à vida adulta”, finaliza a diretora pedagógica do Colégio Politécnico, Luciane Durigan. (Gabrielle Pustiglione)
