Atividades especiais aproximam os alunos dos novos espaços, professores e rotinas
O Colégio Politécnico de Sorocaba, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), realiza projetos para preparar os alunos para a mudança de ciclo escolar. Desde alunos do Pré 2 da Educação Infantil, que se preparam para iniciar o 1º ano do Ensino Fundamental, até os adolescentes que encerram o 9º ano do Ensino Fundamental II rumo à 1ª série do Ensino Médio, o colégio oferece vivências planejadas que possibilitam o conhecimento da nova rotina, o contato com os futuros professores, a participação em aulas experimentais e a aproximação com os novos espaços e propostas pedagógicas.
“A importância da transição entre etapas escolares: um cuidado que fortalece o aprendizado e o desenvolvimento dos nossos alunos. Na trajetória educacional dos estudantes, as mudanças de etapa representam momentos de grande significado e também de muitos desafios. Sabendo disso, nossa escola desenvolve um trabalho cuidadoso e estruturado de transição entre os ciclos de ensino, com o objetivo de tornar essas passagens mais seguras, acolhedoras e positivas para os alunos”, descreve Luciane Cristina Durigan, diretora do Politécnico.
Entre os principais momentos de transição trabalhados com intencionalidade estão:
Do Pré 2 para o 1º ano do Ensino Fundamental I
Uma transição marcada por mudanças na rotina, maior foco nas atividades pedagógicas e início da alfabetização formal. Com o apoio da equipe e vivências lúdicas e progressivas, o Poli busca promover um ambiente de encantamento e segurança para esse primeiro passo no mundo das letras e números.
“Os alunos do Pré 2 acabam tendo muitas curiosidades sobre como vai ser o 1º ano, e nós vamos preparando desde o início do ano sobre as mudanças. Eles entendem que, no 1º ano, passam a ter algumas responsabilidades que ainda não têm no pré”, conta Veridiana Herrera Ferreira, coordenadora pedagógica da Educação Infantil.
“Trabalhar essa transição com sensibilidade e intencionalidade é investir no bem-estar e no sucesso escolar das crianças. Afinal, quanto mais acolhedora for essa passagem, mais positiva será a forma como elas viverão os novos desafios que virão”, destaca a professora Jeiza Carla Araújo de Oliveira.
Do 5º ano para o 6º ano do Ensino Fundamental II
Esse é um momento de grandes transformações acadêmicas e emocionais. Os alunos passam a ter diferentes professores por disciplina, uma rotina mais exigente e o desenvolvimento de maior autonomia. Para apoiar essa transição, são promovidas aulas experimentais e ações de integração, que ajudam os alunos a se adaptarem com confiança e tranquilidade.
“As aulas experimentais desempenham um papel fundamental na transição do 5º para o 6º ano, pois proporcionam aos alunos um contato gradual com a nova rotina escolar, favorecendo a adaptação, o engajamento e a construção de segurança diante dos novos desafios”, reforça a professora Cátia Caldini, do 5º ano C da Unidade Alto da Boa Vista.
“No 6º ano, os alunos passam a ter um número maior de professores, cada um responsável por uma disciplina específica. Além disso, começam a compartilhar o horário de lanche com os demais colegas do Ensino Fundamental II, o que amplia as possibilidades de socialização e convivência. A grade curricular também se torna mais diversificada, com o acréscimo de novas matérias e uma rotina mais próxima da vivenciada no segmento seguinte. Todas essas mudanças fazem parte de um processo natural de crescimento e desenvolvimento, tanto acadêmico quanto pessoal. É um momento de ganhos importantes em autonomia, responsabilidade e organização. Nós, coordenadores e professores, estamos acompanhando e orientando os alunos do 5º ano nesse percurso, garantindo que essa transição ocorra de forma acolhedora e positiva para todos”, salienta Francine Oliveira, coordenadora do Fundamental I, Unidade Centro.
“A transição do 5º para o 6º ano é um momento muito importante na trajetória dos nossos alunos, e proporcionar essa vivência antecipada ajuda a tornar esse processo mais leve e seguro. Ao experimentar a rotina do 6º ano com novas dinâmicas, professores e ambientes, os alunos ganham confiança e vão se sentindo parte desse novo ciclo. Os professores estão preparando ótimas aulas, pensadas com carinho para que essa experiência seja significativa e acolhedora para todos”, complementa a coordenadora do Fundamental II, Unidade Boa Vista, Ana Pena.
Do 9º ano para a 1ª série do Ensino Médio
Mais do que uma nova etapa escolar, essa transição marca o início de uma fase decisiva na vida dos estudantes. O Poli oferece oportunidades para que os alunos conheçam o novo formato das aulas, compreendam as mudanças na abordagem pedagógica e se sintam preparados para os desafios que os aproximam do futuro acadêmico e profissional.
“A passagem do 9º ano para a 1ª série do Ensino Médio é uma das etapas mais marcantes da vida escolar. Mais do que uma troca de série, é o início de um novo ciclo com desafios, exigências e, ao mesmo tempo, muitas possibilidades. É também um momento que costuma gerar dúvidas e inseguranças em muitos estudantes e famílias. Por isso, preparar bem essa transição faz toda a diferença. Como coordenador da 1ª série do Ensino Médio, acredito que o sucesso nessa etapa começa com pertencimento. Antes de pensar nos conteúdos ou avaliações, é preciso que o aluno se sinta parte do novo ambiente, compreenda a rotina e consiga enxergar sentido no que está por vir. Pensando nisso, neste semestre vamos promover um momento especial de aproximação entre etapas. Os alunos do 9º ano terão a oportunidade de vivenciar aulas com os professores do Ensino Médio, conhecer a dinâmica dos horários e intervalos, se familiarizar com os espaços e entender as possibilidades que essa nova fase oferece”, acrescenta Jonathan Quintiliano Monteiro, coordenador do Ensino Médio, Unidade Centro.
“Todas essas ações são desenvolvidas com intencionalidade pedagógica, escuta ativa e o compromisso de apoiar o aluno em seu desenvolvimento integral. Sabemos que mudanças geram dúvidas, expectativas e até inseguranças, por isso, acreditamos que uma transição bem conduzida é essencial para que cada estudante trilhe seu caminho com autonomia, equilíbrio e confiança”, finaliza Luciane Cristina Durigan. (Gabrielle Pustiglione)
