O restaurante das letras: onde as palavras são o prato principal

Alunos da Educação Infantil do Poli aprendem brincando

No universo encantado da Educação Infantil, a criatividade é o principal ingrediente para o aprendizado. E foi com esse tempero especial que nasceu a atividade “Restaurante das Letras”, uma vivência lúdica que transformou o momento de aprendizagem em uma deliciosa brincadeira fora da sala de aula.

O Restaurante das Letras é uma proposta pedagógica que une ludicidade e aprendizagem de forma muito significativa explica a professora do Pré II-B, Talyta Parise Ferreira. “Criei um espaço que simula um restaurante, com cartas ilustradas de alimentos como limão, batata e suco. A partir dessas cartas, as crianças observam a imagem, identificam o som inicial da palavra, reconhecem as letras e, com o apoio das letras móveis, constroem a escrita. Esse processo estimula a consciência fonológica, amplia o vocabulário e fortalece a memorização das letras, além de desenvolver a autonomia e o raciocínio linguístico. A experiência fora da sala de aula também torna o momento ainda mais especial, pois o novo ambiente desperta curiosidade, engajamento e encantamento. Acredito que quando o aprendizado é recheado de brincadeira e significado, o resultado é um verdadeiro prato cheio de descobertas”, comenta.

Em um ambiente cuidadosamente preparado para despertar o faz de conta, os pequenos puderam escolher seus pratos preferidos através das cartas ilustradas e, em seguida, tinham o desafio de montar com letras móveis a palavra correspondente ao alimento “servido” no prato. “Mais do que formar palavras, os alunos degustaram conhecimento, estimularam a autonomia, a atenção e o raciocínio linguístico, tudo isso em um contexto de brincadeira e interação”, explicou.

“A Júlia chegou mega empolgada com a atividade, inclusive incluindo o inglês, pois ganhou um carteado de frutas / legumes em inglês e eles iam achando e falando. A atividade também dispertou curiosidade em conhecer novos alimentos”, explicou Gisele, mãe da aluna Júlia Silva Cavalheiro.

“Gostamos bastante da atividade Restaurante das Letras, foi uma ótima experiência”, comentou Erica, mãe da aluna Maria Julia Gonçalves.

“No Colégio Politécnico de Sorocaba, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral, sempre buscamos o melhor para as crianças, oferecendo experiências lúdicas que tornam a aprendizagem ainda mais leve, prazerosa e significativa”, explica Luciane Cristina Durigan, diretora do Politécnico.

Memória, Imaginação e Aprendizado

No “Restaurante das Letras”, as cartas que imitavam alimentos como batata, suco e frutas encantaram as crianças e estimularam sua imaginação. Muito além da brincadeira, essas cartas ilustradas foram uma poderosa ferramenta pedagógica: ao visualizar o alimento e montar seu nome com letras móveis, os pequenos desenvolveram a memória visual, a atenção e a fixação das letras e sons.

Esse recurso lúdico facilitou a associação entre imagem e palavra, fortalecendo o vocabulário e aproximando as crianças do universo da leitura e escrita de forma divertida e significativa.

Aprender ao ar livre: Quando o ambiente também ensina

A atividade aconteceu em um ambiente externo, fora da sala de aula, cuidadosamente preparado para proporcionar uma vivência ainda mais envolvente e significativa. Em meio ao ar livre, a novidade do espaço e ao encantamento do faz de conta, as crianças foram convidadas a aprender brincando e esse deslocamento fez toda a diferença.

Estar fora da sala estimula a curiosidade, amplia a atenção e desperta os sentidos, o que contribui diretamente para a memorização e assimilação do conteúdo. O novo ambiente torna o aprendizado mais prazeroso, favorece a movimentação, a criatividade e o envolvimento emocional com a proposta. Ao unir alfabetização, ludicidade e vivência concreta em um espaço aberto, reforçamos a ideia de que a aprendizagem acontece em todos os lugares e que o brincar é uma das formas mais ricas de aprender na infância.

Cada detalhe foi pensado para transformar o aprendizado em uma experiência envolvente. Os cards ilustrados com alimentos como limão, batata e suco serviram de ponto de partida para um trabalho rico em linguagem, onde as crianças foram convidadas a observar a imagem, identificar o som inicial da palavra e formar a escrita com letras móveis.

Esse processo estimula a consciência fonológica, habilidade fundamental para a alfabetização, ao permitir que os alunos associem sons às letras de forma concreta e prazerosa. Em um ambiente lúdico e acolhedor, fora da sala de aula tradicional, as descobertas se tornaram ainda mais significativas. Ao perguntar “Com que som começa limão?”, as crianças não apenas exploraram o alfabeto, mas também construíram vínculos com a linguagem de forma ativa, curiosa e cheia de intenção. Cada card virou uma oportunidade de pensar, pronunciar, montar e principalmente aprender brincando.

Letras móveis

Durante a atividade, as letras móveis foram protagonistas no processo de construção do conhecimento. Ao manusear as letras e organizá-las para formar palavras relacionadas às cartas dos alimentos, as crianças vivenciaram, de forma concreta e divertida, o início da composição escrita. Esse tipo de recurso é essencial na Educação Infantil, pois estimula a consciência fonológica, o reconhecimento das letras, a percepção dos sons iniciais e a ordem dos fonemas. O uso das letras móveis transforma o aprendizado em uma construção viva, onde o brincar é o caminho e o conhecimento, o destino.

A professora Talyta comenta que “ao tocar, experimentar e reorganizar as letras, os alunos aprendem de forma ativa e significativa o que fortalece a memorização e desperta o interesse pela leitura e escrita. Mais do que apenas montar palavras, as crianças experimentam, testam, erram e descobrem, vivendo um processo de alfabetização natural e respeitoso com seu ritmo.” (Gabrielle Pustiglione)

. – Crédito: DIVULGAÇÃO / POLI
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